Domingo na Toscana II - fait divers?
Estava eu nas urgências do Hospital de Pisa quando chegou um senegalês cheio de sangue e escortado pela polícia. Um grupo de tifosi de Pisa resolvera atirar-lhe garrafas à cabeça enquanto esperavam pelo combóio na estação central.
Esta semana fico num apartamento onde habita um número indeterminado de pessoas: o meu salvador (o italiano que em vez de me carregar as malas passou o dia comigo no hospital, na farmácia e nas injecções); um romeno em situação ilegal; e várias albanesas em situação (presumivelmente) muitíssimo ilegal. São as albanesas que não conseguimos contar. Quando eu cheguei ontem de manhã eram duas; quando voltei das injecções já eram três. Quando chegaram a semana passada eram só uma. Falam pouco e nunca saem do quarto. Não têm mais de vinte anos e usam as três umas camisas de noite que parecem as da minha avó (i.e. de flanela, até aos pés e com umas florzinhas).
Esta semana fico num apartamento onde habita um número indeterminado de pessoas: o meu salvador (o italiano que em vez de me carregar as malas passou o dia comigo no hospital, na farmácia e nas injecções); um romeno em situação ilegal; e várias albanesas em situação (presumivelmente) muitíssimo ilegal. São as albanesas que não conseguimos contar. Quando eu cheguei ontem de manhã eram duas; quando voltei das injecções já eram três. Quando chegaram a semana passada eram só uma. Falam pouco e nunca saem do quarto. Não têm mais de vinte anos e usam as três umas camisas de noite que parecem as da minha avó (i.e. de flanela, até aos pés e com umas florzinhas).
1 Comentários:
Que azar o teu, realmente! Melhoras ormiga.
cris
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