Olha qu’esta! Temos um Gandhi e eu não sabia!
O Alberto João compara-se ao Gandhi. Não passando ao lado da constatação, já demasiadas vezes repetida, que o homem deveria ser considerado inimputável (ou preso), aponto para, num futuro não demasiado longínquo, uma tradução da Clara D’Ovo da biografia do Jardim, de grunhês para português (já que irá ser uma autobiografia). Aliás, a pensar nisso, até já anda por cafés portugueses em Paris a fazer estágios com grunhos do Lindoso.
Porém, o Jardim não está sozinho na Casa de Repouso em que quer tornar a Madeira, nele votam mais uns quantos que dizem: "O Alberto João fez bem em demitir-se para mostrar que não tem medo de Lisboa”.
Pois, faz sentido, há anos que Lisboa treme ante a perspectiva do Jardim se demitir.
Gosto ainda mais quando este nosso conterrâneo madeirense (de seu nome António Silva, para que não haja dúvida que é um verdadeiro homem do povo) burila o seu diamante intelectual e diz: "Eles roubaram o nosso dinheiro para dar aos Açores, agora esperem pela resposta".
É admirável a quantidade de planos de análise presentes em tão simples oração:
Eles (os de Lisboa) roubaram (não nos deram) o nosso (deles, mas que deveria ser nosso por direito divino) dinheiro (carcanhol) para dar aos Açores (aqueles que nem sequer falam de ser independentes e que são MUITO mais ricos do que nós), agora esperem pela resposta (i.e., o nosso Grande Líder ― ou será Querido Líder ? ― demite-se, obrigando a um período largo de governo de gestão, a mais eleições de resultado previsível e mais dispêndio de dinheiro. Tudo em protesto por nos faltar….dinheiro. No final o homem vai governar-nos com a mesmíssima lei mas agora até 2011. Ora tomem alfacinhas!)
Porém, o Jardim não está sozinho na Casa de Repouso em que quer tornar a Madeira, nele votam mais uns quantos que dizem: "O Alberto João fez bem em demitir-se para mostrar que não tem medo de Lisboa”.
Pois, faz sentido, há anos que Lisboa treme ante a perspectiva do Jardim se demitir.
Gosto ainda mais quando este nosso conterrâneo madeirense (de seu nome António Silva, para que não haja dúvida que é um verdadeiro homem do povo) burila o seu diamante intelectual e diz: "Eles roubaram o nosso dinheiro para dar aos Açores, agora esperem pela resposta".
É admirável a quantidade de planos de análise presentes em tão simples oração:
Eles (os de Lisboa) roubaram (não nos deram) o nosso (deles, mas que deveria ser nosso por direito divino) dinheiro (carcanhol) para dar aos Açores (aqueles que nem sequer falam de ser independentes e que são MUITO mais ricos do que nós), agora esperem pela resposta (i.e., o nosso Grande Líder ― ou será Querido Líder ? ― demite-se, obrigando a um período largo de governo de gestão, a mais eleições de resultado previsível e mais dispêndio de dinheiro. Tudo em protesto por nos faltar….dinheiro. No final o homem vai governar-nos com a mesmíssima lei mas agora até 2011. Ora tomem alfacinhas!)
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