Notas finais
Participei no Feno norteado pelos mesmos valores que tenho seguido ao longo da vida: o escrupuloso respeito pelo próximo e pelas suas ideias, a boa educação ( que mais não é que a expressão desse respeito ), a tolerância e o bom humor.
Assim sendo, nos posts que aqui escrevi nos últimos dois anos e meio, procurei sempre exprimir impressões ligeiras e bem humoradas sobre os mais diversos assuntos que achei por bem abordar. Nunca pretendi ser doutrinário e demasiado sério nas minhas considerações, pois jamais entendi ser esse o espírito do blogue, o que, aliás, deixei bem expresso na sequência de uma "fricção" que tive há tempos com um antigo contribuidor. Recorri, portanto, com frequência à caricatura e ao nonsense - com as distorções e simplificações que lhes são características - na abordagem dos temas.
Lastimo, porém, que haja quem assim não tenha entendido. Que um desconhecido, por mero acaso, tropeçasse no Feno e ficasse chocado com alguns dos meus posts, não me pareceria estranho ( nunca me preocupei muito com isso, pois sempre escrevi apenas para os amigos ); que esse choque seja sentido por alguém que me conhece há anos, é deveras surpreendente. Não vou aqui tecer considerações sobre essa incompreensão, pois não faço processos de intenção, mas estou em crer que sou, para alguns de vós, um desconhecido. Hélas!
Presumir que não amo a liberdade ou que sustento a peregrina ideia de um regresso ao Antigo Regime são asserções pelo menos tão ofensivas quanto as palavras desagradáveis que me foram dirigidas. Aliás, no que respeita ao amor à liberdade e a uma sociedade menos injusta ( o que não é sinónimo de uma sociedade sem desigualdades, que não defendo, mas esse é um tipo de debate que, como disse, nunca aqui suscitei, e não será agora que o vou fazer ), não admito lições. São, também para mim, sensibilidades profundas,caro Dr Dude, embora tenhamos acerca delas leituras diferentes.
Quanto a um suposto consenso em torno dos posts, não me recordo de ter sido auscultado sobre essa questão. Jamais me constou que houvesse um livro de estilo no blogue. Tanto quanto sei, não foi estabelecido qualquer limite aos temas a tratar e à forma de os abordar, o que, aliás, me parece saudável.
Termino, pois, a minha participação no Feno por considerar que foi ultrapassada a única fronteira que reputo de intransponível: o respeito incondicional pela dignidade pessoal.
Au revoir
Assim sendo, nos posts que aqui escrevi nos últimos dois anos e meio, procurei sempre exprimir impressões ligeiras e bem humoradas sobre os mais diversos assuntos que achei por bem abordar. Nunca pretendi ser doutrinário e demasiado sério nas minhas considerações, pois jamais entendi ser esse o espírito do blogue, o que, aliás, deixei bem expresso na sequência de uma "fricção" que tive há tempos com um antigo contribuidor. Recorri, portanto, com frequência à caricatura e ao nonsense - com as distorções e simplificações que lhes são características - na abordagem dos temas.
Lastimo, porém, que haja quem assim não tenha entendido. Que um desconhecido, por mero acaso, tropeçasse no Feno e ficasse chocado com alguns dos meus posts, não me pareceria estranho ( nunca me preocupei muito com isso, pois sempre escrevi apenas para os amigos ); que esse choque seja sentido por alguém que me conhece há anos, é deveras surpreendente. Não vou aqui tecer considerações sobre essa incompreensão, pois não faço processos de intenção, mas estou em crer que sou, para alguns de vós, um desconhecido. Hélas!
Presumir que não amo a liberdade ou que sustento a peregrina ideia de um regresso ao Antigo Regime são asserções pelo menos tão ofensivas quanto as palavras desagradáveis que me foram dirigidas. Aliás, no que respeita ao amor à liberdade e a uma sociedade menos injusta ( o que não é sinónimo de uma sociedade sem desigualdades, que não defendo, mas esse é um tipo de debate que, como disse, nunca aqui suscitei, e não será agora que o vou fazer ), não admito lições. São, também para mim, sensibilidades profundas,caro Dr Dude, embora tenhamos acerca delas leituras diferentes.
Quanto a um suposto consenso em torno dos posts, não me recordo de ter sido auscultado sobre essa questão. Jamais me constou que houvesse um livro de estilo no blogue. Tanto quanto sei, não foi estabelecido qualquer limite aos temas a tratar e à forma de os abordar, o que, aliás, me parece saudável.
Termino, pois, a minha participação no Feno por considerar que foi ultrapassada a única fronteira que reputo de intransponível: o respeito incondicional pela dignidade pessoal.
Au revoir
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