16 maio 2009

Em que classe é que andas?


Ouvi hoje o "notável" socialista António Arnaut dizer que Lopes da Mota não pode ter pressionado ninguém porque “um magistrado não é pressionável"; mais, se houve alguma acção menos correcta foi a dos procuradores que investigam o processo Freeport, porque fizeram "queixinhas" (não vi este termos citado em nenhum jornal mas eu ouvi-o). Se bem percebi a lógica de Arnout, se um magistrado não é pressionável não há pressão. Porém, se não há pressão não pode haver "queixinhas", certo? Ou serão as queixinhas relativas ao roubo de berlindes?

Edmundo Pedro diz que há medo, mas que, afinal, não há.
António Costa refere que o nome de José Sócrates não está envolvido com o caso Freeport de nenhum modo (vd "Quadratura do Círculo).
António Arnout alega que não há pressões mas que se as houvesse a culpa seria dos mariquinhas-pé-de-salsa e não de quem (não) pressiona.

A estrutura socialista criou, vai criando, uma novilíngua, e fala-a num espaço público com descaro. Não podemos simplesmente assobiar para o lado. Um dia podemos ser nós os afectados por estas realidades paralelas.

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