18 maio 2006

Genocídios

A Turquia continua a negar a existência de um genocídio arménio. Assume que houve um crime mas renega o termo. A negação das culpas próprias não faz bem a ninguém, e a Turquia não é excepção.

Contudo, não se limita a negar o óbvio, processa as pessoas que o declaram, com base no artifício jurídico de «traição à pátria». Nem sequer se permite a discussão do tema, como comprova o cancelamento ainda recente, por ordem judicial, de uma conferência em que se iria discutir o tema. Como é que se pode considerar este país preparado para fazer parte da União Europeia?!

Isto para além da questão dos Curdos, que são perseguidos pelo estado de modo quase oficial.

Porém, isso não é tudo. A Turquia não reconhece ainda a República do Chipre. Está, assim, a negociar (quase a exigir) a entrada num organismo o qual não reconhece por inteiro, pois falamos de um membro de pleno direito da União Europeia.

Toda esta negociação parece assentar nas exigências Turquia às quais a UE, de consciência pesada, cede.

Prometeu-se a entrada aos Turcos. Não se devia ter feito tal promessa mas já está feita. Sendo a entrada inevitável o mínimo que se pode exigir à Turquia é que aceite os princípios mais elementares da instituição a que quer com tanta ânsia pertencer.

3 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Porco infiel. Quando os meus cruéis janízaros trouxerem a tua infame pessoa diante de mim (depois de torturarem e massacrarem a tua família à tua frente), eu, a minha colecção de cimitarras e a minha guarda pessoal de eunucos sádicos vamos fazer-te sofrer mais que os arménios e os curdos todos juntos.

Suleimão

19 maio, 2006 00:26  
Blogger Radagast disse...

Bring it on!

19 maio, 2006 14:54  
Anonymous Anónimo disse...

Não sei se é inevitável a entrada da Turquia. Mas é conveniente mantê-la na expectativa de que um dia entrará.

Sir H.

20 maio, 2006 14:04  

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