23 agosto 2006

Pessoas banais

Não estou por Portugal e por isso posso estar a ser injusto, mas tanto quanto me foi dado a perceber, por um ou outro noticiário na TSF e umas páginas soltas da net, o BE e o PCP são contra o envio de tropas portuguesas para a fronteira Israelo-palestiniana.

Não sei se será bem assim e quais serão as razões que invocam. Se for o costume (e o costume tem muita força) é mais uma cena repleta de clichés mal amanhados.

Gritaram e espernearam contra a agressão israelita. Uma solução, lenta e mal elaborada mas a possível, é lançada pela comunidade internacional e os nossos anti-imperialistas insurgem-se contra a participação de Portugal. Que o governo assuma essa cobardia (como assumiu tantas outras) ainda se pode entender (que não aceitar) mas que os paladinos do anti-imperalismo o façam é apenas mais do mesmo. E bem necessitávamos de palavras e acções fora do comum. Não temos. Temos o mesmo de sempre e é triste.

P.S. Admito que Portugal tenha já demasiados soldados espalhados pelo mundo. Eventualmente até será necessário enviar mais para Timor. Esse argumento é válido. Ainda assim deveríamos enviar um contigente reduzido, eventualmente cortando nalgumas dezenas que temos nos Balcãs.

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