14 maio 2007

Tourette


O museu etrusco vale a pena, pelas peças, pela vila em que está instalado, pela tranquilidade. Não parece ser um espaço muito visitado. Salas havia em que eu estava sozinho. Confesso que isso só me incomodou quando chegado à “Sala dos Esposos” (uma peça notável) dou comigo acompanhado por um funcionário do museu que parecia ter Tourette (não estou a gozar!).
Tenho toda a simpatia por pessoas que passam a vida a gritar injúrias e obscenidades (coisa que eu faria de bom grado umas quantas vezes mais) mas estar sozinho com uma delas numa zona recôndita de um museu às moscas tem algo de intimidante (e dá que pensar sobre a política de contratações do museu…)

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