10 julho 2007

Guerra dos 30 anos : take 2.

Ou como mandar o ecumenismo pela pia abaixo e voltar a rezar - em latim*, claro - pela conversão dos Judeus. Donde se prova que o tempo histórico é feito de anacronismos, umas vezes mais "engraçados" do que outros. E de como o Dr Dude se devia pirar de Portugal o mais depressa possível, porque não tarda estará a ser exorcizado pelos mesmos Bispos que ontem, e segundo o Público, estão zangados com o Governo. Zangados com o Governo? Razões para estarem zangados com o Governo teriam se este quisesse acabar - como deveria e como está escrito na Constituição - com uma situação de favor que uma católica praticante (não é o meu caso) descreve, e bem, nestes termos (e a propósito de outro assunto). Donde se prova que esta vossa escriba não sofre de anti-catolicismo primário, como algumas más-línguas se apressariam a dizer, mas de anti-obscurantismo (ecuménico) por princípio. Não te preocupes, oh Dude, seremos assados na mesma fogueira e eu, com um sorriso nos lábios, repetirei a única frase que vale a pena repetir em latim*: et pluribus unum.

2 Comentários:

Blogger Radagast disse...

E não nos esqueçamos que há grupos que insistem em receber mais benesses do estado para colocar os filhos em escolas já financiadas pelo orçamento de estado.

Mas não há frase latina mais melodiosa e gloriosa (e muito mais "osa's")

10 julho, 2007 23:09  
Anonymous Anónimo disse...

"Obscurantista", a Igreja portuguesa?!? Por amor de Deus !!! A Igreja portuguesa é portuguesmente moderadíssima e mansíssima e não faz mal a uma mosca. Os últimos fanáticos religiosos portugueses devem ter morrido com o miguelismo. Já agora, convém lembrar que, no século XX, em Portugal, a Igreja não cometeu contra ninguém as violências que os fanáticos anti-clericais da República cometeram contra ela. Hoje, ainda por cima, é uma instituição envelhecidíssima e em declínio acentuado, que pouco mais serve que para entreter idosos. Ver jovens progressistas como a Clara, o Radagast e o Dude a preocuparem-se com a influência da Igreja é tão bizarro como seria ver o conservador do blogue, o Sir Humphrey, a ter medo do PC, que é uma instituição muito semelhante. Para mim, os privilégios da Igreja cá, hoje, são um bocado como os lugares que os nobres ainda têm na câmara dos Lordes britânica: em rigor, já não os deviam ter, mas não é muito grave que os tenham, pois já não contam para muito. O facto é que a Igreja, em Portugal, hoje, já não conta para muito. Aliás, o Benfica também não.

AM

11 julho, 2007 03:56  

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