O tesardo e o cappucino.
Para os que ainda não perceberam, esta vossa escriba que dá pelo nome de Clara d'Ovo encontra-se actualmente a redigir um trabalho académico de alguma envergadura (física) e passa os dias ou a escrever em casa (escrever posts em blogues, claro) ou na biblioteca a ver as horas passar.
Hoje foi dia de ficar em casa, por isso aproveito para deixar no Feno uma série de pensamentos mais ou menos profundos. O próximo é profundíssimo, porque corresponde a uma necessidade psicológica básica, sobretudo no que diz respeito à frágil saúde mental dum "tesardo", que é uma pessoa que sofre de uma doença que se chama "tese". Essa necessidade é poder dizer o maior número de vezes possível um singelo "vêm como eu tinha razão?". Raramente importa a propósito de quê se tem razão, o que importa é transferi-la da tese (a "tese" que supostamente se inventa numa tese) para o mundo exterior, seja ela como cortar uma cebola ou enfiar um camelo pelo buraco de uma agulha (que é mais ou menos a tarefa duma tese).
Eu hoje transfiro tudo para o cappucino (um problema de grande importância). Este artigo de opinião do The Guardian vem confirmar a minha opinião de que 99,9% dos cappucinos que se bebem na Britain são uma bosta (e um roubo à mão armada). I quote, just to make me pleasure:
... buy a cappuccino in the UK and there is a fair chance it will be crap. "Cappuccino" these days - and, yes, I blame Starbucks and the other chains - seems to be interpreted as "an espresso drowned in hot milk", while latte is translated as "an even milkier espresso-flavoured hot milk".
Pois é. Quantas vezes é que eu vos disse isto? E quantas vezes é que eu vos disse para não irem ao Starbucks? Tsk tsk... Eu tinha razão. Vem no Guardian e tudo.
Hoje foi dia de ficar em casa, por isso aproveito para deixar no Feno uma série de pensamentos mais ou menos profundos. O próximo é profundíssimo, porque corresponde a uma necessidade psicológica básica, sobretudo no que diz respeito à frágil saúde mental dum "tesardo", que é uma pessoa que sofre de uma doença que se chama "tese". Essa necessidade é poder dizer o maior número de vezes possível um singelo "vêm como eu tinha razão?". Raramente importa a propósito de quê se tem razão, o que importa é transferi-la da tese (a "tese" que supostamente se inventa numa tese) para o mundo exterior, seja ela como cortar uma cebola ou enfiar um camelo pelo buraco de uma agulha (que é mais ou menos a tarefa duma tese).
Eu hoje transfiro tudo para o cappucino (um problema de grande importância). Este artigo de opinião do The Guardian vem confirmar a minha opinião de que 99,9% dos cappucinos que se bebem na Britain são uma bosta (e um roubo à mão armada). I quote, just to make me pleasure:
... buy a cappuccino in the UK and there is a fair chance it will be crap. "Cappuccino" these days - and, yes, I blame Starbucks and the other chains - seems to be interpreted as "an espresso drowned in hot milk", while latte is translated as "an even milkier espresso-flavoured hot milk".
Pois é. Quantas vezes é que eu vos disse isto? E quantas vezes é que eu vos disse para não irem ao Starbucks? Tsk tsk... Eu tinha razão. Vem no Guardian e tudo.
2 Comentários:
Pesto e Mezza Luna. Quando me vieres visitar ("quando", percebes? Não "se") levo-te lá para tomares uns cappucinos razoaveizitos. Quanto à parte do roubo não posso fazer nada...
O tesardo também sofre de Condicional Galopante, sobretudo na fase final da sua doença. Tudo é "se". "Se ficar bom" (isto é, se acabar a tese), "tudo pode acontecer".
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