26 fevereiro 2008

Liberdade para o berro

Epá, os fumadores falam do fascismo inerente à recente lei do tabaco. Arranjam artimanhas morais e legais para alegar a imoralidade e inconstitucionalidade de uma lei que nos protege a todos de malefícios para a saúde, e propiciam um ambiente com menos petróleo. Que é uma liberdade pessoal violada, que, qualquer dia, não poderemos comer gorduras e beber alcóol, que é fruto de fundamentalistas inconscientes (quase dementes), tudo serve de alegação para defender o seu direito a se estarem a lixar para os demais.

Resolvi sair do armário em solidariedade com os perseguidos fumadores. Vou deixar de me reprimir. Há muito tempo que prejudico o meu bem-estar abstendo-me do meu prazer/necessidade de gritar e imitar a buzina do pavilhão de Paço de Arcos. Creio que os meus direitos individuais não podem continuar a ser suprimidos desta maneira insensível. Vou começar a gritar aos ouvidos dos meus companheiros de café/restaurante/escritório. São os meus direitos e bem-estar pessoal que estão em causa.

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