23 novembro 2011

No país das ideologias

Acho injusto que se diga que este é um governo pragmático, sem ideologia, numa época que está para lá das ideologias, fértil em tecnocracias neutras.

Desde logo, a tecnocracia não é neutra. É fruto de uma visão contabilística da vida, que entende o dinheiro como o meio e o fim. A tecnocracia é um verdadeiro fim da história, que agora deveria mudar para "gestão alimentar e de economato visando a poupança na comida das pessoas e borrachas das empresas, para os que tenham muito tenham tudo", este é o novo nome oficial da história.

Há que fazer justiça a este governo.
Um governo que corta nos subsídios dos empregados por conta de outrem mas não nos rendimentos do capital;
que corta na cultura cegamente visando fomentar um país de pacóvios, um terreno que fertiliza com os cortes na educação (pois gentes não educadas têm menos expectativas);
que toma decisões contra o ambiente típicas da década de 80;
que corta nos transportes públicos para que as pessoas andem de carro (?) ou a pé (um reeditar do "não têm pão comam brioches"),
entre outras que mais, é um poder ideológico, de direita liberal quase selvagem, mas ideológico.
Que o Deus deles nos proteja.

3 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Subscrevo. Com pesar.

24 novembro, 2011 22:58  
Anonymous jaw crusher disse...

entre outras que mais, é um poder ideológico, de direita liberal quase selvagem, mas ideológico.

28 novembro, 2011 02:27  
Anonymous PEV jaw crusher disse...

entre outras que mais, é um poder ideológico, de direita liberal quase selvagem, mas ideológico.

06 dezembro, 2011 09:15  

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