Nós é que inventámos a CNN.
No The Guardian, leio as seguintes afirmações da Mariza:
"Fado expresses what we call "saudade" - when you cry for something. Fado songs and poetry became a means of communication in Portugal - like our CNN. It belonged to the working classes, to a mix of peoples, races, cultures."
"In Portugal now, you cannot walk on the street without hearing fado."
Grande Mariza. As suas afirmações são tão estúpidas que não precisam de comentários. Contribuem também para essa mistificação ridícula do país de poetas à beira mar plantado, que suspira e canta o fado desde que percebeu que não sabia fazer mais nada a não ser abusar dos outros enquanto podia (é o tal "mix of peoples, races, cultures").
Safaram-se, digo eu, as mulheres de bigode e os pedreiros que emigraram para França com uma mala de cartão e um garrafão de (pior que péssimo) vinho de cinco litros. Para que abusassem deles (é a justiça cósmica). Ao menos esses perceberem que os tais "poetas" não passavam de uma cambada de preguiçosos incapaz de fazer qualquer coisa de jeito e cujas máximas (poéticas) se reduzem quase sempre ao "vai trabalhar, malandro". Eles foram, malandros, e aos preguiçosos resta-lhes cantar o fado. Os outros que se amanhem. Como esses tais portugueses que no século XXI ainda têm de emigrar para serem explorados na Holanda.
"Fado expresses what we call "saudade" - when you cry for something. Fado songs and poetry became a means of communication in Portugal - like our CNN. It belonged to the working classes, to a mix of peoples, races, cultures."
"In Portugal now, you cannot walk on the street without hearing fado."
Grande Mariza. As suas afirmações são tão estúpidas que não precisam de comentários. Contribuem também para essa mistificação ridícula do país de poetas à beira mar plantado, que suspira e canta o fado desde que percebeu que não sabia fazer mais nada a não ser abusar dos outros enquanto podia (é o tal "mix of peoples, races, cultures").
Safaram-se, digo eu, as mulheres de bigode e os pedreiros que emigraram para França com uma mala de cartão e um garrafão de (pior que péssimo) vinho de cinco litros. Para que abusassem deles (é a justiça cósmica). Ao menos esses perceberem que os tais "poetas" não passavam de uma cambada de preguiçosos incapaz de fazer qualquer coisa de jeito e cujas máximas (poéticas) se reduzem quase sempre ao "vai trabalhar, malandro". Eles foram, malandros, e aos preguiçosos resta-lhes cantar o fado. Os outros que se amanhem. Como esses tais portugueses que no século XXI ainda têm de emigrar para serem explorados na Holanda.
6 Comentários:
Eu por mim continuo a gostar dos bigodes, e nao me coibo de ouvir fado de vez em quando porque e' bonito e ajuda a suportar as saudades de Portugal. Estarei a cometer algum crime?
Evidentemente que estás, Dude. O fado, aliás, é todo ele um crime, um dos maiores da história portuguesa. Os únicos fados vagamente suportáveis que existem não são, significativamente, portugueses, pois foram compostos para a Amália por um judeu francês, Alain Oulman. E há ainda o "Fado Tropical", de Chico Buarque, que também não tem muito de lusitano. De resto, é tudo uma música abjecta e vil.
AM
Eu gosto, muito, de ouvir a vil Mariza...a cantar.
Mas esta gente só tem a ganhar com o perpeturar desta imagem de Portugal. Fá-las mais exóticas e, por isso, mais requisitadas.
Se no dia em que o Eusébio morrer não se decretarem 3 dias de luto nacional como quando morreu a Amália, estamos mal.
Na Hungria houve luto pelo Puskas?
Já agora: "In Portugal now, you cannot walk on the street without hearing fado."
Que sei que sou cegueta mas mouco desconhecia...
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