24 julho 2007

Por terras pictas

O meu silêncio deve-se, em boa parte, às minhas visitas às terras setentrionais desta ilha. Claro que, entretanto, fui operado pela primeira vez na minha vida e o meu caro Winston (carro) teve de ir ao médico outra vez. Se não fosse de tão venerável idade poderia dizer que é mais que meu filho (mesmo que estes, geralmente, não nos levem às costas).


Pela Escócia não pude deixar de validar aquele cliché das montanhas airosas (aqui vistas desde Aviemore) que nos preenchem constantemente o horizonte e que são acompanhadas por temperaturas de 8º (feels like 4º), chuvas de intensidade tropical (mas frias) e ventos quase ciclónicos. Afinal de contas estávamos em Julho. Ainda assim não me cansei de as olhar (e fotografar). No México vi montanhas imponentes e soberbas com o triplo ou mais de altura mas não nesta sobreposição de linhas do horizonte.



Andei no topo de algumas mas não podia deixar de conhecer alguns dos Loch’s escoceses. Caminhei em torno do Loch an Eilein, com o seu ruinoso castelo insular rodeado de montes cravejados de floresta alpina, onde fui picado por mosquitos de tamanho tropical e feitio highlander e aproveitei para baptizar o meu bastão de caminhada (prenda ideal para o marido da Fedra).

Porém, o ponto alto Lochento não poderia deixar de ser o Loch Ness e o castelo de Urquhart, extenso, perdido no meio do agreste do Verão escocês, ponto privilegiado para a observação da Nessie, que tímida se ficou pelas profundezas do lago. Tímida e esperta porque com o frio que fazia... E o lago é fundo, embora não seja uma barragem, deixem-me que lhes diga que chega a ter mais de 70m de profundidade e que é a maior massa de água doce da Europa ;-)

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