15 janeiro 2007

Vacinas.

Leio no Público que a vacina contra o cancro do colo do útero vai começar a ser comercializada em Portugal. Ainda bem. Eu já sou demasiado velha para a tomar (menos quatro anos e ainda passava), mas não faz mal. Já sabia que Portugal era o país da União Europeia com a maior taxa de incidência da doença (e sim, este é um cancro que em 95% dos casos é causado por um vírus), mas não sabia que morria uma mulher por dia. Uma mulher por dia é muito. É muito sobretudo quando o cancro do colo do útero é facilmente despitado; e, quando detectado a tempo, pode (quase sempre) ser curado. Mas, que eu saiba, em Portugal não há campanha articulada de despitagem e, pior do que isso, ainda há muitas mulheres que negligenciam a visita ao ginecologista. É duplamente indesculpável: a inacção do Ministério da Saúde (faça-se uma campanha como a do cancro da mama) e a irresponsabilidade ignorante das pessoas.

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