E para quando os apedrejamentos...?
O ministro da educação, da Liga das Famílias Polacas, vai, e citando, "proibir a discussão da homossexualidade nas escolas de todos os níveis, fazendo votos de que idêntica medida seja adoptada pela UE. Os professores que desobedeçam ou revelem a sua condição de homossexuais podem ser despedidos, multados ou, até, condenados a prisão."
Confesso que a Polónia não era, até há pouco tempo, motivo de "preocupação" quanto ao que realmente é importante na União Europeia. Porém, há um par de questões que me ocorrem como reacção aos comportamentos dos governantes polacos (e uma larga percentagem da população) nos últimos tempos:
1) Fui favorável à referência ao Cristianismo na agora moribunda Constituição Europeia, e agora, sem querer exceder-me em generalizações, pergunto-me se era para isto, se são estes os valores que têm de ser defendidos pelos valores cristãos. Não é, não são. Aliás, muitos dos valores que estruturam a União Europeia como unidade civilizacional são o oposto disto, desta tacanhez e do ataque ao outro simplesmente porque é outro.
2) A Turquia desviou as atenções desta verdadeira quinta coluna implantada no seio da União Europeia. Contudo, estas acções podem chamar a atenção para o possível impacto em termos de valores (para não falarmos doutros) que a Turquia pode ter na União Europeia. Se um país como a Polónia faz isto, o que fará um país asiático de religião muçulmana?
Portugal presidia à União Europeia quando liderou as sanções à Áustria, por esta ter um governo com elementos de extrema-direita. Os membros desse governo eram, em muitos pontos, bastante menos extremistas que os do polaco e, claramente, menos "reformistas".
Possivelmente tocaria a Portugal liderar um ponto e vírgula a estas criaturas, que lideram um país com 40 milhões de habitantes e proporcionais votos no Conselho (a Turquia tem mais de 70 milhões...), antes que o divórcio volte a ser ilegal e as mulheres sujeitas dos senhores seus maridos.
Confesso que a Polónia não era, até há pouco tempo, motivo de "preocupação" quanto ao que realmente é importante na União Europeia. Porém, há um par de questões que me ocorrem como reacção aos comportamentos dos governantes polacos (e uma larga percentagem da população) nos últimos tempos:
1) Fui favorável à referência ao Cristianismo na agora moribunda Constituição Europeia, e agora, sem querer exceder-me em generalizações, pergunto-me se era para isto, se são estes os valores que têm de ser defendidos pelos valores cristãos. Não é, não são. Aliás, muitos dos valores que estruturam a União Europeia como unidade civilizacional são o oposto disto, desta tacanhez e do ataque ao outro simplesmente porque é outro.
2) A Turquia desviou as atenções desta verdadeira quinta coluna implantada no seio da União Europeia. Contudo, estas acções podem chamar a atenção para o possível impacto em termos de valores (para não falarmos doutros) que a Turquia pode ter na União Europeia. Se um país como a Polónia faz isto, o que fará um país asiático de religião muçulmana?
Portugal presidia à União Europeia quando liderou as sanções à Áustria, por esta ter um governo com elementos de extrema-direita. Os membros desse governo eram, em muitos pontos, bastante menos extremistas que os do polaco e, claramente, menos "reformistas".
Possivelmente tocaria a Portugal liderar um ponto e vírgula a estas criaturas, que lideram um país com 40 milhões de habitantes e proporcionais votos no Conselho (a Turquia tem mais de 70 milhões...), antes que o divórcio volte a ser ilegal e as mulheres sujeitas dos senhores seus maridos.
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