Zapatada
Quando Zapatero foi eleito Presidente do Governo espanhol, em Março de 2004, a ETA estava praticamente desarticulada, mercê da eficaz acção do Executivo popular no combate ao terrorismo.
Três anos e meio depois, os etarras voltam à carga, com quatro células prontas a fazer aquilo que melhor sabem: matar.
Confundindo um problema essencialmente policial - a ETA - com um problema essencialmente político - a questão basca - e querendo dar uns matizes leftish à política socialista em relação ao terrorismo, privilegiando umas equívocas e nunca bem explicadas negociações com as quais pretendeu ostentar o contraste entre uma abordagem dialogante e pacifista - a sua - e a pretensa intolerância direitista e autoritária de Aznar, Zapatero fez a triste figura do "idiota útil" de que a ETA precisava para ganhar tempo e reorganizar-se.
A responsabilidade política por tudo o que a partir de agora suceder é de uma só pessoa: Zapatero. A ironia de tudo isto é que tendo sido o terrorismo a causa imediata da sua vitória, será o terrorismo a causa da sua derrota.
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