25 maio 2006

Méléta d'espàrgou.

O meu almoço:

Cerca de 20 pontas verdes de aspargos selvagens (NR - Nota Radagast- isto é, não "coisificados" pela indústria alimentar, mas talvez colhidos de forma brutal com uma foice - gulp!), 3 ovos (NR: biológicos e de galinhas que vivem em liberdade, cacarejando e correndo felizes o dia todo), sal e pimenta, muita pimenta, preta e moída na hora.

Radagast deve ter comido uma sandes de atum, violentado por uma rede de emalhar e privado da vida num navio pouco simpático, sem que ninguém lhe segurasse a barbatana e lhe explicasse o que lhe estava a acontecer...

Caso não te arrrependas do horror com que compactuas, aconselho-te vivamente a dar uma vista de olhos na página
"A Pesca do Atum em Portugal". Vais ver que tens mais em comum com um atum do que pensavas. Por exemplo:

"Os Tunídeos são seres vivos que passam por estados ecológicos, tais como, larvas, jovens, adolescentes, maturidade sexual, estados intermédios entre as desovas."

A mim parece-me que o estado ecológico em que te encontras é o intermédio entre a desova, mas isso ultrapassa o tema do meu post ...

2 Comentários:

Blogger Radagast disse...

Mas eu arrependo-me de várias coisas de que faço e esforço-me por fazer o melhor (muitas vezes não chega).

Não tenho orgulho dos meus erros e não arranjo explicações para os justificar para além da minha própria imperfeição.

25 maio, 2006 18:49  
Blogger Mafarrico disse...

Resolução para o ano de 2007: só comer atuns pescados em rituais de grupo ancestrais, como no Stromboli do Rosselini (e com uma sueca loira e fria como a Ingrid Bergman a observar-te).

25 maio, 2006 22:50  

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