Esperança: repto à Fedra.
Continuando a ler o Público:
Cerca de mil pessoas aguardavam esta madrugada, numa fila de duas horas, para visitar a exposição de Amadeo Souza-Cardoso, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, que termina às 24h00. Inaugurada a 14 de Novembro de 2006, a exposição tem sido uma das mais visitadas de sempre na Fundação Gulbenkian, com 85 mil entradas registadas até às 01h00 de hoje.
Bem sei que tudo isto tem a ver com fenómenos de moda, mas eu estou-me nas tintas. Se a moda ditar que (finalmente) a cultura está na moda em Portugal, eu acho bem. Este fim-de-semana no Pompidou (como todos os fins de semana) havia fila para entrar, fila para comprar bilhetes, fila para entrar no cinema (vi quatro filmes este fim-de-semana, oh Dude!), fila para ir à casa-de-banho e fila para sair do centro. Como os portugueses gostam de filas (ver hipermercados) e de maranhal (ver centros comerciais), está na hora de termos um centro cultural à nossa altura, cheio de filas e de maranhal a CONSUMIR cultura. Para podermos dizer, como gostamos, que já temos a "nossa" Tate ou o "nosso" Pompidou e para que de uma vez por todas algumas cabeças bem-pensantes percebam que nem só de futebol vivem os Portugueses.
Fedra, que dizes do Amadeo?
Cerca de mil pessoas aguardavam esta madrugada, numa fila de duas horas, para visitar a exposição de Amadeo Souza-Cardoso, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, que termina às 24h00. Inaugurada a 14 de Novembro de 2006, a exposição tem sido uma das mais visitadas de sempre na Fundação Gulbenkian, com 85 mil entradas registadas até às 01h00 de hoje.
Bem sei que tudo isto tem a ver com fenómenos de moda, mas eu estou-me nas tintas. Se a moda ditar que (finalmente) a cultura está na moda em Portugal, eu acho bem. Este fim-de-semana no Pompidou (como todos os fins de semana) havia fila para entrar, fila para comprar bilhetes, fila para entrar no cinema (vi quatro filmes este fim-de-semana, oh Dude!), fila para ir à casa-de-banho e fila para sair do centro. Como os portugueses gostam de filas (ver hipermercados) e de maranhal (ver centros comerciais), está na hora de termos um centro cultural à nossa altura, cheio de filas e de maranhal a CONSUMIR cultura. Para podermos dizer, como gostamos, que já temos a "nossa" Tate ou o "nosso" Pompidou e para que de uma vez por todas algumas cabeças bem-pensantes percebam que nem só de futebol vivem os Portugueses.
Fedra, que dizes do Amadeo?
1 Comentários:
Agora sou eu que estou cheio de inveja... quatro filmes e tanta fila para construir relações sociais. Aqui temos os filmes, mas raramente se vêem filas. A não ser filas de carros, nos drive-through.
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