24 março 2011
13 março 2011
08 março 2011
A revolução da Senzala
Como não é sustentável manter o seu actual (muitas vezes elevadíssimo) nível de vida pagando salários condignos, não têm pudor em abusar do seu poder (estabelecido) para extorquir muitas vezes quase metade dos rendimentos dos mais frágeis. Não raramente baseiam os seus proveitos no trabalho gratuito desta juventude sem poder efectivo. Depois dizem, sem pudor, como álibi, que esta juventude não quer arriscar (diz quem nada arriscou), ou que pode emigrar. Dizer que a porta da rua é serventia da casa é uma pressão psicológica que visa perpetuar os seus próprios privilégios, que para além de deficiência de carácter revela falta de pensamento estratégico e comunal. Resta-nos sermos mercenários de outros países, num nomadismo forçado.
Faremos a mudança, mesmo que a longo prazo. Não faremos aos outros o que a geração dos nossos pais nos fez.