30 outubro 2007

O lento regresso à vida

Stanley discovered thirteen ancient stone tablets whose message, once deciphered could change the entire course of human existence. They were an ancient copy of the Old Testament. There were plenty of ancient Old Testaments around but this was a Very Old Testament. This was an Extremely Old Testament. As it turned out, this was the Oldest Testament of Them All. What had the experts so utterly and completely freaked out was that the text of this Oldest Testament of Them All was identical to every Not Quite as Old Testament written after it, down to the very last letter, except for one short paragraph that seemed to have dropped from the latter editions, a paragraph that simply read:

The following is a work of fiction. Any resemblance to persons living or dead is entirely coincidental.

Which caused a number of problems.

The Ayatollah Khamenei sat down at his tangerine iMac, printed out one copy of “Fatwa.doc”, and hastily filled it in.

“Because Stan denies the existence of the Peaceful Loving God of Everlasting Mercy and Compassion” wrote the Ayatollah, “it is incumbent upon us to kill him”

Beware of God, Shalom Auslander

15 outubro 2007

Merry England

13 outubro 2007

Demorado

Estas mudanças de país trazem-nos cá umas trabalheiras...e claro regressando a Portugal nos damos contas que as coisas simples nunca o são realmente. Entre as quais o acesso à net. Continuo a aguardar o bendito CD do sapo. Espero que ainda chegue este ano. Até lá ando com o acesso internético bastante reduzido.

08 outubro 2007

Aforismo griffé

"As melhores coisas da vida são gratuitas... as segundas melhores são caras."

Mademoiselle Chanel

06 outubro 2007

Luxos


01 outubro 2007

Prova de maturidade


Há dias, Daniel Oliveira, falando a respeito da trasladação dos restos mortais de Aquilino Ribeiro para o Panteão Nacional, referiu, com a sua proverbial cretinice, que a homenagem ao escritor era justa, quanto mais não fosse por este ter participado na preparação do regicídio.
Embora as palavras do comentador do Eixo do Mal nunca devam ser levadas muito a sério, a sua boutade suscitou-me uma pergunta. Vai o Estado prestar alguma homenagem ao Rei D. Carlos por ocasião do centésimo aniversário da sua morte, que no próximo ano se comemora? Apesar de vivermos num regime republicano, devem as autoridades ignorar a data em que o Chefe de Estado legítimo de um regime liberal constitucional ( a "ditadura" de João Franco - as aspas não foram escritas por acaso - tem muito que se lhe diga, não havendo lugar neste post, que vai ser longo, para desenvolver o assunto ), que serviu com dedicação e da melhor forma que soube - ou pôde - o seu País, ao tempo a braços com uma crise financeira severa e com um sistema político desacreditado, foi abatido a tiro? Penso que não.
Porém, é quase certo que a evocação da data será feita apenas pelos monárquicos ( e, mesmo assim, nem todos... ), com a habitual missa em S. Vicente, sem que o Estado preste ao soberano e ao seu primogénito, públicas homenagens, o que é profundamente lamentável.
A explicação para este comportamento é por demais conhecida. A matriz ideológica do republicanismo em Portugal - muito devedora do jacobinismo do dr. Afonso Costa e do seu Partido Democrático - é essencialmente, negativa: é anti-clerical e anti-monárquica. Assim, para os actuais militantes republicanos - poucos, mas influentes - D. Carlos foi um alvo legítimo e a sua morte, tal como a do Príncipe Real, é vista ( embora, por pudor, que Daniel Oliveira não teve, muitos o não assumam ) como um momento alto da luta "libertadora" e "iuminada" do republicanismo contra o obscurantismo clerical e a decadência aristocrática.
Fará, porém, sentido que, volvidos quase cem anos sobre a implantação da República, esta posição sectária e radical se mantenha? Será que as figuras do jesuíta e do rei continuam a povoar os pesadelos desta gente? É estranho, de facto.
A atitude das autoridades no dia 1 de Fevereiro de 2008 permitir-nos-á saber se o regime republicano se sente maduro e seguro de si. Se o malogrado monarca for, uma vez mais, esquecido pelo Estado que serviu e pelo qual morreu, é lícito perguntar: de que tem medo a República?