28 fevereiro 2007

Kaiser

Manchester, Fevereiro de 2007

O album destes tipos (o primeiro, ainda não conheço o segundo mas o single é bom) é fantástico, entre o "Everyday I love you less and less" e o "I predict a riot" temos "modern way" e com todos se vibra, mais uns que outros, dependendo do contexto. É pena tocarem só uma hora. São um bocado para o mandriões. Mas isto é apenas um mandrião recalcado a falar; o que importa mesmo é que eu estive lá :-).

Hoje é dia de anos!

27 fevereiro 2007

Acolhedor


Seria muito certinho para caminho de vida mas lá que é catita é.
Este fim-de-semana andarei por lá, pela minha terra :-)

26 fevereiro 2007

Saudade




Bomba não muito inteligente

«... a pensar naquele alucinado do Presidente do Irão. Talvez não fosse má ideia deixar que fizesse as suas coisinhas nucleares. É que não é só uma questão de ter a bomba: é preciso ter condições to drop it. Assim, ao primeiro indício de utilização, varria-se o Irão do mapa. Afinal de contas, quem deseja essas coisas aos outros, deve sofrê-las na pele.»

Na quinta-feira por terras da bomba inteligente dizia-se isto. Às vezes as conversas em torno do Médio Oriente passam por um «eu digo de ti o mesmo que dizes de mim mas isso faz de mim bom e de ti mau». Estabelecem-se eixos do mal e eixos do bem em função das amizades.

Arrasar Israel é mau, arrasar o Irão é bom; Israel deve ser erradicado, Irão é terra de civilização. Pelo menos quem ataca as palavras do Irão não é considerando «anti» nada.

Não é muito diferente do que fazemos entre nós, nas relações pessoais, nas coisas comezinhas ou nas mais importantes. É muito fácil pretender ter uma superioridade pessoal em relação ao outro apenas para depois se agir pior do que quem por si é julgado. Irrita-me os julgamentos gratuitos, irrita-me a sobranceria sustentada na omissão e na dissimulação, irrita-me a vacuidade moral envolta em lençóis rectidão.

PIM.

21 fevereiro 2007

Olha qu’esta! Temos um Gandhi e eu não sabia!


O Alberto João compara-se ao Gandhi. Não passando ao lado da constatação, já demasiadas vezes repetida, que o homem deveria ser considerado inimputável (ou preso), aponto para, num futuro não demasiado longínquo, uma tradução da Clara D’Ovo da biografia do Jardim, de grunhês para português (já que irá ser uma autobiografia). Aliás, a pensar nisso, até já anda por cafés portugueses em Paris a fazer estágios com grunhos do Lindoso.

Porém, o Jardim não está sozinho na Casa de Repouso em que quer tornar a Madeira, nele votam mais uns quantos que dizem: "O Alberto João fez bem em demitir-se para mostrar que não tem medo de Lisboa”.

Pois, faz sentido, há anos que Lisboa treme ante a perspectiva do Jardim se demitir.

Gosto ainda mais quando este nosso conterrâneo madeirense (de seu nome António Silva, para que não haja dúvida que é um verdadeiro homem do povo) burila o seu diamante intelectual e diz: "Eles roubaram o nosso dinheiro para dar aos Açores, agora esperem pela resposta".

É admirável a quantidade de planos de análise presentes em tão simples oração:

Eles (os de Lisboa) roubaram (não nos deram) o nosso (deles, mas que deveria ser nosso por direito divino) dinheiro (carcanhol) para dar aos Açores (aqueles que nem sequer falam de ser independentes e que são MUITO mais ricos do que nós), agora esperem pela resposta (i.e., o nosso Grande Líder ― ou será Querido Líder ? ― demite-se, obrigando a um período largo de governo de gestão, a mais eleições de resultado previsível e mais dispêndio de dinheiro. Tudo em protesto por nos faltar….dinheiro. No final o homem vai governar-nos com a mesmíssima lei mas agora até 2011. Ora tomem alfacinhas!)

20 fevereiro 2007

Regina Spektor na Academy

Manchester
17 de Fevereiro

Gosto de Russas Nova Iorquinas. Para a semana é a vez dos Kaiser Chiefs :-)

Por aonde me der na manchunian gana


I am on my way

Gin Tónico...?


Eles andem aí...

«Italian prosecutors say a related cell in Milan was planning attacks on the city’s police headquarters and on the Basilica of San Petronio in Bologna, whose 15th-century fresco depicts the Prophet Muhammad in hell.»

Às vezes preocupam-me mais as nossas acções do que as daqueles que tentam atacar o que mais prezamos. O Ocidente tem tido, demasiadas vezes, a reacção de pedir desculpa pelo que fez, o que faz e até de existir. Pede desculpa de ser livre e permitir a livre expressão do que nos vai na alma. Defende a anulação do que é abrindo caminho ao que não quer ser.

15 fevereiro 2007

A muito portuguesa "pescadinha-de-rabo-na-boca" ?

Consumo de antidepressivos estagna, mas médicos dizem que a depressão não diminuiu.
Possível explicação pode estar na perda de poder de compra dos portugueses.

Notícia n' O Público de hoje

12 fevereiro 2007

Sinal divino?

Deus quis castigar Portugal? Acho que a meio caminho arrependeu-se. Mas as falhas ainda lá estão. A do referendo e a do Cabo de São Vicente.

11 fevereiro 2007

Perverso? Talvez a pervesidade não seja má

Os escolhos à educação sexual e à abordagem descomplexada e pedagógica da sexualidade podem agora ser atacados por quem activamente se empenhou na campanha do "não". Pelo menos por quem se empenhou nela de boa-fé.

Pequeno passo

Portugal é um pouquinho mais justo.

Abstenção

Há cerca de oito milhões e oitocentos eleitores inscritos nos cadernos eleitorais. Quase 10% serão "fantasmas". Uma abstenção de 54-55% é, na prática ainda que não oficialmente, sinal de que mais de 50% dos eleitores votaram. Embora isto não interesse nada.

10 fevereiro 2007

Londres não é Inglaterra














O Portugal – Brasil foi um dos quatro jogos internacionais que se jogaram em Londres nessa noite. Oito selecções que encheram os estádios. Não conhecendo Nova Iorque corro o risco de me enganar quando digo que Londres é o centro do mundo. Mas digo à mesma :-)

Todas as formas e feitios calcorreiam ruas, escolas e escritórios; todos são aceites, mesmo aqueles que não aceitam a liberdade que lhes permite dela usufruir. Cidade de um presente vibrante, com um passado imponente e um futuro auspicioso, tem na sua heterogeneidade uma das ferramentas para o seu sucesso. Nenhum animal ou sociedade sobreviveu à especialização e à homogeneidade. Talvez estejamos perante a Babel que é a verdadeira cidade-eterna.

Londónia II














Relógio de cuco visto da Eslovénia



















Do parque Vitória com o braço de água pelas costas

Londónia I


















Havia umas capelinhas por lá

A caminho do centro do mundo

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09 fevereiro 2007

Da série: Os britânicos são mesmo quentes.

Ontem, enquanto enterrava as orelhas debaixo do cachecol, duas orientais gritavam de alegria ao mexer na neve. Num acto de mimetismo, uma técnica que muitos animais do planeta usam por forma a não serem atacados em ambientes estranhos, tinham vestido uma t-shirt. Não olhei para baixo das suas cinturas para não ter um ataque de congelamento súbito. Mas não acredito que tiveram a coragem de não usar sabrinas.

08 fevereiro 2007

Recycle bin dos sonhos de criança.

Odeio neve. Não só os aviões ficam em terra como esta fica toda coberta de um entediante manto branco.

02 fevereiro 2007

O Butão é fixe


Comics para todas as personalidades III


Radagast. Por mais de que uma razão.