30 novembro 2007

O meu Maomé está sempre podre de bêbado...

Viva a Turquia na UE!

Numa demonstração dos valores que fazem da Turquia uma nação europeia, o ministério público do país da Ásia Menor está a considerar levar a julgamento o editor turco do The God Delusion. Alega que o livro, entre outras coisas, incita ao ódio religioso. Conhecendo algumas das ideias que no livro se desenvolvem, esta alegação parece ser irónica; mas não é. É sintomática, antes sim, de muitas das coisas que alguns querem transplantar para o seio da UE.

28 novembro 2007

Epá, e agora a quem é que vamos eliminar nos quartos-de-final?!

27 novembro 2007

Para a Miss Mishish e o Dr Dude.



Definitivamente, não sou gulosa. Do que eu gostei foi das sajtos pogácsa.

Gelados e Castanhas

Inverno em Portugal

23 novembro 2007

Os nadas dos que se crêem tudo

Hoje na P2 temos um artigo sobre o Ao Volante do Poder, de Pedro Faria. Dizem que era o «motorista quase oficial da elite política e diplomática portuguesa em Nova Iorque» e que, a contar pela curta descrição do livro, aí nos lança pequenas pérolas. Infelizmente, habituamo-nos a encolher os ombros perante algumas dessas coisas, mesmo em pessoas que nos são próximas. Fala o autor de uma elite portuguesa que se crê mais que os outros, sejam eles portugueses ou norte-americanos. Afinal de contas são ministros, embaixadores e secretários de estado, que se caracterizam por fumar onde não se deve, ter a mania das grandezas, deixar gorjetas de um cêntimo em restaurantes selectos e atirar maços de tabaco vazios pela janela fora.

«A bazófia, o nacional-espertismo, a arrogância, o desenrascanço, a cunha: nada do que Pedro Faria descreve (...) nos é estranho; pelo contrário: faz parte da imagem que temos de nós próprios enquanto colectivo. O que é novo, e melindrável (e embaraçoso, já que se tratam de representantes políticos e diplomáticos do país), é constatar que podemos não ser os únicos a sabê-lo. É o confronto de uma certa tacanhez lusitana com a grande metrópole nova-iorquina».

«Escreve Pedro Faria: "Lidar com a governação portuguesa em Nova Iorque é mais ou menos como lidar com o universo de três mil taxistas que trabalham em Lisboa. (...) Os assessores que pedem para colocar "doutor" antes do nome na factura de hotel (ou) a irascibilidade de Martins da Cruz, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros».

Conta-nos ainda aquela vez «Quando um ministro está a fumar dentro do hotel Plaza e vem um empregado dizer "desculpe, mas não pode fumar aqui" e ele "ó Pedro Faria, diga-lhe que eu sou o ministro de...", o empregado quer lá saber se ele é o ministro de - ele tem de ir fumar para a rua, como toda a gente. Até podia ser o Papa - não pode fumar, não pode fumar! Pensam que estão em Portugal mas não estão..."» Como se Portugal fosse um buraco negro da decência e respeito pelo Outro. E é, se se é ministro ou afins.

E a verdade é que eles assumem esse preconceito social sem pudor. Confesso que a minha parte preferida, e que serve, por si só, para ilustrar a realidade do que aqui se fala, surge quando «A revista Sábado confrontou a ex-secretária de Martins da Cruz, Maria Margarida Corrêa de Aguiar, com os episódios relatados no livro que os envolvem. A réplica foi virulenta. "E aquilo que é contado por um motorista de limusina, o que é que vale?", respondeu Corrêa de Aguiar».

Pois, nada.

Coxeando


A muito custo, e apesar das orientações tácticas, Portugal chega à fase final do Europeu. Chega lá rotinado no jogo para o empate. É assim que Portugal utiliza a mais talentosa geração de futebolistas portugueses de que há memória. E é assim que conseguiu não ganhar a nenhum dos adversários directos. Futebol pobre, com egos a dominarem no campo e fora dele e uma orientação táctica medíocre, medrosa e teimosa. Acabámos o jogo com cinco defesas-centrais de raiz e um trinco. A tentar segurar o empate e não a tentar a machadada final. Usou-se a mesma táctica que já se usara contra a Sérvia e a Polónia em casa. Como sabemos essa brilhante estratégia acabou com ambas as equipas adversárias a marcarem no final do jogo (como a Finlândia esteve prestes a fazer). Porquê então abusar de uma estratégia que já tinha dado provas de ser demasiado arriscada? Porque o nosso treinador é orgulhoso e teimoso, uma combinação temível. Porque preferia marcar uma posição com a sua teimosia, preferia perder na sua do que ganhar cedendo. Usa a selecção de Portugal como cobaia dos seus caprichos. Só espero que o nosso cabeça de série não seja a Grécia. Scolari não aprendeu, ou não quis aprender, do primeiro para o segundo jogo que fizemos com os Gregos; duvido que o faça para um eventual terceiro.

20 novembro 2007

Venham a nós os amigos dos povos.

O nossos iluminados e sabedores dirigentes recebem de braços abertos o despudorado Chávez, elogiam caninamente o Czar Putin e agradecem cheios de salamaleques a vinda do bandido Mugabe, agora o sensato e apelante à paz Dalai Lama, népias.

Se recebêssemos esse malandro ainda poderíamos ser confundidos com um país que tem em conta os direitos humanos e respeita os homens de paz. Não queremos cá confusões! O próprio Luís Amado disse que pelas «razões conhecidas» não receberiam o Dalai Lama. Talvez as devesse explicar a Merkel e a Bush.

Não aprendemos nada com Timor...

17 novembro 2007

Queres uma baforada?

O Pulido Valente vem mais uma vez defender o direito das gentes fumadoras perante os malandros dos fumadores passivos, que já não o aceitam...passivamente. Compara a limitação dos direitos dos fumadores a prejudicarem a saúde dos demais com uma eventual lei seca. Por acaso é uma coisa que me chateia, isso de estar num restaurante e ser obrigado a inspirar os vapores alcoólicos dos meus vizinhos, fico logo com o fígado amarelo.

16 novembro 2007

Muitos repararam nisso há já muito tempo, mas preferem não te dizer nada.

11 novembro 2007

Viva el Rey!

05 novembro 2007

A man cold

A vida de um homem é feita de pequenos sofrimentos incompreendidos pelas mulheres