31 janeiro 2006

A camisola dos alemães no «Fuga para a vitória»


Comprar ou não comprar?
É bem gira mas aquele símbolo...

30 janeiro 2006

Bibliografia imaginária.


Podia ser, mas não é! Este livro existe mesmo e aposto que a referência vai entrar directamente no cardeninho preto do nosso amigo I., onde desde há anos se anotam cuidadosamente os livros a não perder...

Para quando, Herr Doktor, uma História do Imaginário das Tatuagens Portuguesas? Depois da tese, há que publicar ...

Frio

Cai neve no meu país, faz sol em Manchester. Sol gelado, apesar de tudo. O suficiente para o meu carrinho Winston acordar alvo. De gelo, claro. Já tive de comprar a minha espátula para tirar o gelo dos vidros. Seguramente que o Winston agradeceria a companhia de um gerânio nessas longas noites geladas.

A política é um jogo.

Segundo o Yahoo, Silvio Berlusconi prometeu não ter relações sexuais até às próximas eleições no dia 9 de abril. Dois meses de abstinência sexual ... para ganhar a partida?

29 janeiro 2006

Professor Pardal

Vamos lá ver se o Koeman deixa de inventar...

28 janeiro 2006

Viagem no tempo.

Basta clicar aqui.

Mato a velhinha?!

Hoje de manhã na BBC4 (rádio) passou uma reportagem sobre o perigo que os ciclistas representam para transeuntes e condutores em Londres. No estúdio estava o director de uma revista que se chamava «guias dos ciclistas prevericadores» ou algo assim, e o presidente de uma associação qualquer de cidadãos auto-mobilizados (de si um nome redundante).

A dada altura, o auto-mobilizado diz: «The traffic laws obeying driver doesn’t want to face the dilemma of, driving through a green light, kill a cyclist or respect the law»

Já sabem, há sempre quem duvida se não deve atropelar o transeunte que não atravessa na passadeira, pelo menos em Londres (em Portugal não há dúvidas, atropela-se esteja ou não fora da passadeira).

Considerem-se avisados.

Ebay

Devia vir com um aviso, tipo tabaco: É ALTAMENTE VICIANTE (e perigoso para a carteira). Não, não estou a torrar dinheiro por lá mas é porreiro andar à procura das coisas mais descabeladas enquanto me tento esquecer de quão mau informático sou e serei...

27 janeiro 2006

A minha pátria...

... é a língua portuguesa.

Por isso quando o Radagast utilizou ali em baixo a palavra "despiciendo" comecei a sonhar. Com tudo o que nunca disse. Como "despe-te, despiciendo!". Fui ao dicionário de sinónimos e saltou-me à vista a palavra "despido". E agora posso afirmar, sem medos, que parece que o Radagast já foi visto todo núcego no Meco.

Dear Herr Doktor:

Hoje estão -4 graus, sendo que a temperatura sentida (devido ao vento) é de -9 graus. Se tirar o meu gerânio da janela e o puser dentro de casa, ele pode morrer de um choque térmico?

Western spaghetti.

O parlamento italiano aprovou uma lei que autorisa a utilização de armas de fogo em legítima defesa em casa e nos locais de trabalho.

26 janeiro 2006

A vitória de Sharon e do seu ex-partido

Hamas venceu as eleições. Os "falcões" respiram de alívio. Trabalharam anos a fio com este objectivo, indispensável para a manutenção do seu modo de vida. Estão de parabéns...

P.S. Ainda que a Fatah tenha desempenhado um papel não despiciendo para este desfecho.

É "só" um bicho

«A half century ago, a ship’s physician on a whaling trip in the Antarctic wrote the following description:

“If we can imagine a horse having two or three explosive spears stuck in its stomach and being made to pull a butcher’s truck through the streets of London while it pours blood into the gutter, we shall have an idea of the method of killing whales. The gunners themselves admit that if whales could scream, the industry would stop for nobody would be able to stand it.”

Sadly, this doctor could have easily been talking about the cruelty of killing whales today. Harpoons with explosive grenade heads are still used by Japanese whalers to hunt whales in the protected waters of the Southern Ocean Sanctuary. And despite a worldwide ban on whaling and international criticism, this cruel killing of whales by Japanese whalers is now underway.»

25 janeiro 2006

Ainda sobre as eleições

Poucos conseguem ter interesses comuns com todos os representantes do espectro político. Alegre conseguiria, conseguiria muita coisa. Ir à caça com o D. Duarte Pio. Ir à pesca com o Garcia Pereira. Ir, em pensamento, à praça de touros do Campo Pequeno com o Spínola. Ir a Peniche com o Jerónimo. Ou convidar o Louçã para uma cachupa numa roulote na feira do Relógio.

Filetes de arenque.

Hoje de manhã estavam -5 graus. As coisas melhoraram e agora só estão -2.

O frio chegou no Domingo: veio acompanhado de uma luz muito límpída de tons ocres que se cola às paredes. Sempre pensei que a luz do frio fosse azul, mas esta é ocre, como a luz da manhã. Não é dourada como a luz dos fins de tarde, é verdadeiramente argilosa e terrena. Ocre.

Por causa do frio passo mais tempo do que é costume a olhar pela janela. Também me veio uma enorme vontade de comer filetes de arenque enrolados em pepinos de conserva. Felizmente vendem-se ao virar da esquina. Comer é uma arte e eu estou no meio de um anúncio da Neutrogena.

Mea Culpa

Um dos meus alunos refere-se ao Triunfo da Vontade (1934) da Leni Riefenstahl como "essa famosa comédia musical nazi".

Outro menciona a volta de helicóptero que o Félix Nadar (1820-1910) fez sobre Paris.

Deixem o Alegre pescar, caçar, ir à tourada

Saudades dos tempos em que o Sócrates derrubava torres em Tróia. Pelo menos não vinha dizer no minuto seguinte que não tinha feito aquilo.

24 janeiro 2006

Sugestão culinária

Caro amigo I. não perca tempo na cozinha. Tente encontrar no mercado um bolo Sumol "precooked". Sem dúvida, um microcosmos químico de antologia.

O Sporting segundo D'Arcy

Entre outras pérolas:


«Há uma ou outra excepção, claro, porque tenho amigos que escolheram passar pela vida carregando a cruz de apoiarem aquele clube, e são pessoas decentes de quem eu gosto muito, mas regra geral o adepto lagarto típico é bem retratado pelo Dias Ferreira. Imagine-se um estádio cheio de barbudos com ar de talibã, cabelo ensebado, espuma nos cantos da boca e olhos flamejantes de rancor enquanto não prestam atenção ao que se desenrola no terreno de jogo porque estão atentos a algum som que possa vir do outro lado da 2ª circular, e temos uma assistência típica de um jogo do clube do Lumiar.»

«É que não tenho hipóteses: vou ter que ver aquelas camisolas horrendas pisarem o relvado da Luz; vou ter que cruzar-me com aqueles adeptos que passam metade das suas vidas a olharem por cima dos nossos ombros para verem o que é que andamos a fazer, e que são incapazes de nos reconhecer qualquer mérito; que têm aquela memória selectiva que é capaz de os fazer afirmar convictamente e com o maior desplante que as nossas vitórias nos anos 60 e 70 foram oferecidas pelo Salazar, e depois convenientemente ignoram que durante os anos 40 e 50, em que chegaram a ganhar 7 campeonatos em 8 anos, o Salazar já cá estava; são aqueles que conseguem idolatrar jogadores reles e repelentes como o Sá Rafeiro e o Beto; são aqueles que nunca perdem: são sempre derrotados por factores extra-futebol, por detrás dos quais está invariavel e maquiavelicamente o Benfica a puxar os cordelinhos de um 'sistema' qualquer; são aqueles que berram mais desalmadamente um golo de um adversário do Benfica seja ele qual for, seja em que competição for (mesmo que nem estejam envolvidos nessa competição), do que um golo do seu próprio clube, são aqueles que chegam ao cúmulo de desejar a derrota do seu próprio clube contra um adversário directo do Benfica, de forma a alimentarem a esperança que o Benfica não ganhe uma competição.»

http://spiny-norman.blogspot.com/

Moralismos

Não me lembro de falar muito do Alberto João. Aliás, nem me lembro de o citar como exemplo para alguma outra coisa (não que não merecesse) .

O meu moralismo, por outro lado, não o nego. Se por moralismo entendermos não gostar do que o PS, o Soares e o Sócrates fizeram a Alegre e das acusações realizadas a Cavaco.

Fama de uns proveito de outros...

Bolo de Sumol.

A semana passada andava na net à procura de uma receita de bacalhau quando me deparei com uma de bolo de coca
-cola. A invenção parece ser de origem brasileira e mistura os normais ingredientes de bolo a ameixas secas, amêndoas laminadas e uma garrafa de coca-cola ("das pequenas").

Queria deixar aqui um desafio a um amigo próximo que muito admira Sumol e que vivendo actualmente num Hall of Residence tem de cozinhar para ele. Para quando, caro I., um bolo de Sumol?

O Largo do Rato já tem um parque infantil.

Ainda o Manuel Alegre ... e o moralismo do Radagast.

Hoje de manhã não pude deixar de ficar surpreendida com a notícia do Público: "Sócrates proíbe represálias sobre Alegre".

Primeiro, o vocabulário: "proíbe". Autoritário e definitivo. Depois, a visão: o Partido Socialista Português como o enorme recreio duma escola primária provincial onde os meninos maus se preparam para dar uma sova monumental ao menino que não quis jogar futebol com eles. Aquele que tem sempre um livro debaixo do braço e que se senta num canto, às vezes a olhar para as nuvens.

... Felizmente que os estatutos do Partido Socialista português lhe impõem a existência de um Secretário-Geral. Uma das suas funções, aprendemos hoje, é a de proibir as intimidações e os azedumes que são, ficámos também a saber, tão endémicos e naturais que se esperaria que Alegre fundasse um novo partido (?!).

Não tendo assistido à campanha eleitoral, parece-me absolutamente extraordinário e democraticamente louvável que o Manuel Alegre se tenha candidatado "à revelia" do PS. Primeiro, porque as eleições presidenciais (e outras) não deviam reflectir cores partidárias mas indivíduos e projectos. Segundo, porque o democraticamente louvável parece estar em vias de extinção. Veja-se, por exemplo, esse tal de Alberto João, que o Radagast gosta tanto de trazer à baila a propósito de tudo - e de nada...

Eurosondagem

Alegre parece que tinha razão. Algo de estranho se passava nas sondagens desta empresa. Será que alguém irá averiguar? Será que a credibilidade da empresa não será afectada...? Ou será que, na verdade, não se passa nada que toda a gente (que é gente) soubesse?

Regressão

Sócrates teve de dar indicações para não haver represálias contra Alegre e os seus apoiantes. I.e., a reacção natural dos duplamente derrotados era realizá-las.

Depois das perseguições, ameaças de despedimento, e insinuações de «quem te avisa teu amigo é» aos apoiantes de Alegre. Após se voltar a sentir o medo de expressar a opinião e apoiar quem estivesse fora da linha oficial do partido, este é um ponto de exclamação óbvio numa forma de fazer política que pensávamos erradicada.

Não deixa de ser irónico ver os impolutos Soaristas fazerem insinuações quanto ao espírito democrático de Cavaco. E não deixa de ser sintomático que o frei Louçã, tão moralista no que a Cavaco diz respeito, não erga a voz quanto a isto.

Afinal há um pequeno Alberto João em todos nós...

22 janeiro 2006

As escolhas de Koeman

Depois de não sei quantos anos o Benfica foi campeão. Vindo novo treinador, por quem até tenho simpatia, parece que a maior parte dos jogadores campeões já não presta. O Quim vai logo a correr para o banco assim que chega o Moretto, o João Pereira (que jogou mais que Miguel o ano passado) é jogador para o Gil, o Ricardo Rocha é a sombra de Anderson, o Manuel dos Santos é tão mau que jogou para aí 3 vezes, o Manuel Fernandes afinal é um cepo, o Nuno Assis não joga nada e o Mantorras, que tantos golos decisivos marcou na época anterior, joga uma média de 7 ou 8 minutos por jogo.

Posso até compreender algumas coisas, mas correr com o Quim de um dia para o outro, não ver no João Pereira e no Dos Santos suplentes de bom nível, fazer do Nuno Assis um mediocre e não entender a motivação que Mantorras dá à equipa quando entra, nem que seja para jogar 20 ou 25m são, na minha opinião, decisões discutíveis. Parece-me também que não se aprendeu nada com a recente vaga de lesões. Com esses empréstimos e dispensas o Benfica fica com 6 defesas; é com isso que se quer enfrentar 3 competições? Se tais lesões (ou castigos) vierem a acontecer, desfalcando a equipa, não se poderá falar de falta de sorte mas antes sim de falta de planeamento. Koeman fez o que quis com o plantel pelo que não tem desculpas para não discutir o campeonato até ao fim.

Quanto às trocas, espero que não se esteja a ver algo semelhante às dispensas de Paneira, Stanic, Edilson, Mostovoi, Deco ou João Pinto. Porque isto de contratar o Marco Ferreira e dispensar o Nuno Assis parece-me muito capricho e pouco bom senso. Oxalá me engane.

18 janeiro 2006

A desirmandade

Como todos descendemos de muito poucos e nos achamos todos diferentes dos demais. Aqui vemos como, por exemplo, os judeus asquenaze descendem de apenas 4 mulheres.

Right?

Por questões de agenda da formação estou a passar os dias em casa (só a começo às 16h). Cada hora levanto-me da minha tradução para vir atender uma chamada de um indiano com algum tipo de promoção. Alguns percebem-se outros nem por isso, right? No outro dia, right? num anúncio na televisão, de um banco ou de uma seguradora, não sei bem, right? dizia como promoção, right? Call Centre in the uk, right?

16 janeiro 2006

As bestas

Na passada sexta-feira no Público veio um artigo notável da Fátima Bonifácio sobre «a importância da Bofetada». A assimetria de direitos, na práctica, entre homens e mulheres é algo sobre o qual se deveria fazer mais sem esperar passivamente uma miraculosa mudança de mentalidades (que ainda assim lá se vai processado) pois como diz a autora «ninguém muda de mentalidade contra os seus próprios interesses».

Claro que há nuances nesta questão, como em todas as outras. A presença de mulheres na política, por exemplo, também se deve muito a uma falta de interesse delas. Penso nalgumas mulheres que conheço que se aborrecem com conversas sobre política, mesmo que tenham ideias políticas fortes. Contradição? Talvez não, mas é um sintoma de que a sua ausência nos foros políticos não se deve exclusivamente a um machismo do sistema.

Por outro lado, noutro tipo de meios, a assimetria de direitos deve-se quase exclusivamente ao poder do homem, poder que muitas vezes radica na primária força física. Depois de milénios de civilização a castanhada continua a ser a solução mais fácil dos problemas para quem tem força para a dar. Não os resolve, bem sabemos, mas dá a ilusão que o faz a quem a dá.

Caos e a Trindade perdeu

O que há de novo na blogosfera?
Mil e uma coisas mas este blogue não o é certamente. Somos apenas um grupo de amigos, mais ou menos renitentes, que dirá o que pensa (ou não) conforme lhe apeteça. O resto são histórias. Nossas e de quem queira participar.

06 janeiro 2006

Hoje há escola!

A segunda-feira do que quer que seja é sempre um pouco mais dura. O que não significa que a semana não seja proveitosa!