Campeonato de atletismo do Brasil

Café no Sena

Paris é um acumular de lugares-comuns.

As igrejas, as pontes, a torre, o rio, os museus, os cafés. Tudo isto faz da cidade um destino turistíco a não perder.

Porém, são apenas uma parte de Paris. Esta é uma cidade para se viver, para se fruir de todos os pequenos espaços que estão, como em poucos outros centros, ao nível dos grandes monumentos. É uma cidade para se degustar.

Paris é bela. Mas é muito mais que isso.

Por falar nisso...

As verdadeiras bestas

«David Shealy, who owns a campground in Ochipee and lost chickens, ducks, and a turkey to a panther in February despite a fence he said he had installed to protect them, said there were already too many panthers».

1. Ochipee é uma vila perdida no meio dos Everglades, de fundação recente e legalidade discutível.

2. A subespécie de panteras referida conta com menos de 100 indivíduos.

3. E se ele fosse dar uma grande, grande curva (para não dizer outra coisa)?

Céus

Cut chemist

sonzinho para conduzir

Introspecção partilhada

Claudia Procula I

«I came to understand that in each moment lies the chance to change everything, if we can only see it in time — But that seeing in time: what skill is that?»

R.M. Lamming, As in Eden

Apetecia-me estar aqui

Citando o meu amigo S.H., ainda que mais modesto nos desejos.

Elefante que fala

Já fala mais coreano do que eu.

PHARAON’S DAUGHTER

Moisés acabava de partir do Egipto com o seu povo. Mari é um sacerdote que procura confortar a mãe (adoptiva) de Moisés, acusada de ser a responsável de todos os males que Jeová causou às Duas Terras.

«…Meri said ‘Egypt’s like a child that’s coughed up and spat out a fish bone — a bone that for too long festered in its throat. The process hurt. Our throat bleeds. But it will heal. Perhaps in the future we’ll eat less greedily»

R.M. Lamming, As in Eden

Usar como mulher

Um Sudanês foi obrigado a casar com uma cabra (e a pagar o respectivo dote).

Era meia-noite e há muito que a cabra já estava em casa, que uma cabra de respeito a essa hora não anda por aí. Tudo parecia estar bem. Porém, com o que o Sr. Alifi, o dono da cabra, não contava era que esta tivesse trazido um engate. Como casal pouco inexperiente os ruídos foram inevitáveis e chamaram a atenção do Sr. Alifi que, intrigado, saiu a ver. Eis que dá de caras com o Sr. Tombe a fazer «o» amor com a sua cabrinha (o seu nome é aqui omitido por questões de privacidade). Que fazer senhor, que fazer?

Foi-se consultar os anciães e a decisão ficou tomada: casório.

Isto porque, segundo os experientes senhores, para todos os efeitos, o Sr.Tombe já a tinha «usado como mulher»...

Wildcat

Wild Cat dos Ratatat não me sai do Mp3. Enjoy.

Pontes

Manchester é uma cidade de pontes. E não apenas físicas.

A decadência do SLBenfica

Quem queria outra prova aí está! O Benfica não risca nada! Já se limita a pedir, muito por favor, lhe nomeiem um árbitro neutro, que se tente encontrar pelo menos um que não os queira prejudicar em prol do FCPorto.

«LFV - A mim?! F.., o António Costa? F... Isso é tudo Porto!
VL - Exacto, pronto! (...)».

Os sucessos nos últimos anos do FCPorto, com a excepção dos epifenómenos Mourinho e Koeman, deveram-se a dois factores:
1. Jardel
2. Árbitros

Qual Penta, qual carapuça!

Rios privados

Mexicanização, um passo mais além

Ficaram resolvidas na secretaria as eleições presidenciais no México.

Filipe Calderón foi nomeado Presidente do México.

Depois das gentes de López Obrador dizerem que houve fraude, sempre negada pelo PAN, partido do novo presidente do México, houve uma tímida investigação. O suficiente para encontrar dezenas de irregularidades, valendo milhares de votos ao «panista». O PRD, de López Obrador, exigiu uma recontagem dos votos. Os apoiantes clamavam por uma recontagem «voto por voto y casilla por casilla».

Calderón dizia que isso era anti-democrático (!) que ele já tinha ganho e pronto, que não era necessária nenhuma recontagem.

O poder judicial, controlado pela oligarquia mexicana, principal responsável pela profunda assimetria social que se vive no México, viu-se, ainda assim, obrigada a fazer alguma coisa. Decidiu então que se ia recontar 9% dos votos… Nessa recontagem López Obrador recuperou quase um quinto da diferença que tinha para Calderón! O pânico instalou-se na hostes «panistas»! Que era anti-democrática a recontagem! Que Calderón era o presidente! Que etc e etc.

Os supremos magistrados da nação apressaram-se então a atribuir a presidência a Calderón (onde é que eu já vi isto…?). Reconheceram a existência de muitas irregularidades mas defenderam-se dizendo que tinham de o fazer, a bem da união da nação. Ainda que houvesse muito tempo para a recontagem completa e para o esclarecimento total das dúvidas.

Calderón, fazendo pouco de todos os mexicanos, excepto dos 36% que votaram nele, quando recebeu das mãos do juiz o documento oficial que fazia dele o próximo presidente do México, não teve pejo em dizer:

«Gane voto por voto y casilla por casilla».

Sem comentários…

Nestas férias...

... percorri tranquilómetros.

Mais para breve.

Morreu uma luminária árabe

Naguib Mahfouz não era apenas um escritor notável mas também uma voz racional e humanista. Alguém cada vez mais indispensável numa área cultural que se parece afastar desse caminho com uma rapidez assustadora.

E a Triologia do Cairo continua ausente em português. Sem comentários.

O grito volta à mudez do museu

É incrivel como se roubaram os quadros tão facilmente e como as pessoas puderam sair com eles do museu como se estivessem em plena mudança.

O que será que pensou a pessoa que tirou a fotografia a baixo?

«Olha que giro, estes senhores vão decorar a casa com uns bonitos quadros do museu. Que cultos!»

Isto há cada coisa...se fosse em Portugal não faltaria o comentário: «Só em Portugal!» ou «Somos mesmo um país de terceiro mundo!»

Por outro lado...em Portugal não há Munch's para roubar pois não...?