26 novembro 2008

PARABÉNS!!!

À nossa Cavaleira Andante que defendeu ontem a sua brilhante tese e pode hoje dar um tiro no seu ex-orientador - o sonho de todos os tesardos.
Conhecendo-a um pouco, não vai parar por aqui. Vamos continuar a ver a sua silhueta atravessar as paisagens mais diversas da Terra com a sua habitual graça, espalhando a sua sabedoria e o seu bom senso para nos alegrar a vida. Muitíssimos parabéns e até breve, espero!!

onde é que você estava no 25 de novembro?

Eu, pessoalmente, acabava de regressar a Portugal vindo do exílio africano. Safarrei-me do Tarrafal porque era muito novo.

22 novembro 2008

Tem um nome esquisito, mas não sou eu

Sobre um colega nosso iraniano, que tive a infelicidade de conhecer em Teerão há uns anos, dizem na última newsletter da British:
"Mr
Farhad Hakimzadeh, a former British Library Reader, is due to appear at Wood Green Court today (Friday 21 November). Hakimzadeh has pleaded guilty to ten counts of theft from the Library, and asked for further charges to be taken into account. He has also admitted theft from the Bodleian Library in Oxford. Sentencing in this case is expected later today and you may have seen coverage of the case in this morning's press.
Hakimzadeh used considerable skill, deceit and determination to steal leaves, plates and maps from collection items. In many instances his thefts were initially difficult to detect. The items he mutilated are mainly 16th, 17th and 18th century items, with a lesser number of 19th and a few 20th century items. The predominant subject area is the West European engagement with Mesopotamia, Persia and the Mogul [Mughal] empire (roughly the area from modern Syria to Bangladesh), and western travel and colonisation / exploration.
Readers should be assured that theft from the British Library is an extremely rare occurrence. As Readers will appreciate, we are a library, not a museum. We are committed to making our collections available in the interests of scholarship and research, and to do this an element of trust is necessary. Hakimzadeh fundamentally betrayed this trust."
O caso já está na imprensa, claro. Aqui vai a história inteira. A mim faz-me lembrar aquele ditado com que nos angustiavam na faculdade, dizendo que a arqueologia era uma ciência que lia o livro da História de trás para a frente enquanto ia arrancando as páginas. Por isso é que desisti.

20 novembro 2008

Beirut - Elephant Gun - Ukulele

17 novembro 2008

Capas

14 novembro 2008

Depende da roupa

Chastity belts, while effective, are bulky under clothing.

13 novembro 2008

The Domino Effect

The chain of events - which began with salesmen on commission wildly dishing out sub-prime mortgages (to poor people the United States who did not even have to prove they had the earnings to repay them) and ended with Jackie Horn losing her job - is a long one. I have spent the past few weeks tracing each link in that chain through the stories of a series of people:

* The fall-off in demand for Chemix's products was the result of decisions like the one made by a Birmingham newsagent whose domestic economizing including not having his windows replaced with uPVC frames because his cigarette sales were down.

* Cigarette sales at the newsagent's had fallen because staff at the nearby Range Rover production plant had had their hours cut.

* Range Rover sales are down because a wide variety of businesses are now tightening their belts; not replacing company cars is an obvious money saver.

* Among the businesses not replacing company cars as part of general cost cutting are those like the shop-fitting, sign-writing and advertising firms employed by retail giant Marks & Spencer, which has had two-thirds wiped from the value of its shares this year.

* Trade in shops is down because consumer confidence has fallen in line with catastrophic drops in the price of shares.

* Share market volatility was provoked by the sudden refusal of the banks to lend money to anyone, including each other.

* The crisis of confidence within the banks was fed by the collapse of Lehman Brothers, which was the biggest bankruptcy the world has ever seen.

12 novembro 2008

Tequila & Diamantes!

Isso já sabíamos. Mas agora há mais: a Tequila também pode servir para fabricar diamantes. Talvez em breve o Sir Humphrey venha a sonhar com chocolates cobertos de uma fina camada de diamantes feitos com Tequila. Ou, num futuro mais distante, com um colar de diamantes feitos de champanhe.

"A method of producing synthetic diamonds using tequila - Mexico's favourite alcoholic drink - has been discovered, scientists there say.... Although they cannot be used for jewellery, there are plenty of practical applications for them. They can be used as an alternative to silicone in computer chips or as ultra fine cutting instruments in medical procedures. One advantage of making diamond film from tequila is that it is extremely cheap. The scientists found that even the cheapest of tequila brands, averaging at $3 a bottle, are good enough to make diamonds."

10 novembro 2008

A Crise Financeira e o Fundo do Preto Desempregado

- O colapso financeiro pode ser evitado?

- Pode. Se os governos e os bancos centrais nos devolverem, a nós especuladores financeiros, o dinheiro que perdemos.

- Mas não seria isso premiar a ganânica e estupidez?

- Não, seria recompensar a "inventividade do mercado."

06 novembro 2008

Exhumando a história


Embora siga com sentimentos mistos a última iniciativa do juiz Garzón, penso que vale a pena estar atento ao desenrolar das exhumações e à poeira que isso vai levantando. Garzón mostra sentido táctico ao escolher começar por exhumar sete "rojos" republicanos colocados, contra a vontade das suas famílias, no mausoleu fascista de Valle de los Caídos. Este conjunto de edifícios, uma das mais feias nódoas na paisagem (natural, política e social) da Espanha moderna, inaugurado em 1968 num acto que sinaliza bem o gritante anacronismo do regime, debatia-se desde o início com uma embaraçosa falta de corpos... franquistas! Por isso houve que buscar vítimas entre os "rojos", algo que, sem grandes surpresas, havia por aí em abundância bastante maior.
Recorde-se também, já agora, que esses corpos tiveram de ser exhumados e trazidos para a Serra de Guadarrama para serem colocados num monumento que proclamava a sua própria desgraça. Os mesmos campeões da cristandade que agora apontam, beatos e preocupados com a imagem da Espanha conservadora, para a necessidade de deixar os mortos bem enterrados, participaram nesse processo sem pestanejar (para não falar da própria guerra, claro). Por tudo isso - e sublinhando mais uma vez que não sou um fã incondicional do juiz Garzón - penso que mais valem, neste contexto, actos de coragem um tanto arriscados do que deixar tudo coberto por um véu de hipocrisia que serve mais a direita do que a esquerda. O silêncio serve, neste caso, muito mais os que cometeram os crimes e depois viveram durante quatro décadas sossegados à sombra da bananeira franquista, do que aqueles que, tendo cometido os seus próprios crimes, foram julgados, e viram destruídas não só as suas vidas, como também as das suas famílias, até à morte de Franco em 1975.
Já agora, a foto acima colocada foi tirada por um soldado franquista. Cabe sempre recordar como muitos combatentes, de ambos os lados, se viram arrastados para um conflito com o qual não se identificavam. Porque nisto como em todo o resto, quem se lixa é geralmente o mexilhão.

05 novembro 2008

Mesmo num dia como este não me posso esquecer

que mais de cinquenta milhões de pessoas votaram em Sarah Palin para vice-presidente dos Estados Unidos...

«Palin Saved From 'Witchcraft'»

03 novembro 2008

Num mundo paralelo....


....a Rússia seria uma potência capitalista; os Estados Unidos nacionalizariam os seus bancos e invadiriam o Afeganistão.

02 novembro 2008

C'est Paris si tu veux

Uma corte volátil de homenzinhos-ainda-púberes

«Mas rio pouco, ou quase nada, por trás da minha máscara cordial e vagamente distante de jovem enigmática professora estrangeira que, na verdade, não percebe como foi um dia parar onde está e a quem a vida lhe parece ultimamente uma espécie de comédia burlesca dura crua violenta solitária, sem tartes à la creme, mas com muitas corridas, sobretudo minhas, atrás de combóios e de alunos, de livros e de artigos, de tarefas e de prazos impossíveis de cumprir.»

Próxima estação - Restauradores